quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Passageiro

Para ler ouvindo:





















Saudade das noites preenchidas de gargalhadas, álcool e histórias
Companhias que me faziam completa não importa onde eu fosse...
Mesmo se eu não soubesse pra onde,
Mesmo se não fosse pra lugar algum...
Saudade de quem já foi,
De quem ainda nem foi;
De quem nunca esteve.
Simplicidade.
Almas que me compreendiam,
Hoje cada uma em um canto diferente do mundo
Correndo atrás dos seus sonhos
Ou simplesmente vivendo do jeito que dá.
Tentamos não nos distanciar é fato, nos encontrar
Mas é cada vez mais difícil...
Um na praia, outro no campo
Um na cidade em meio aos barulhos do caos
Outro no silêncio de uma sacada sob a luz das estrelas
Sob o céu de uma cidade do interior...
Alguns expandindo a mente, outros o corpo,
Todos procurando satisfação
Talvez cada vez mais distantes dela...
E mesmo que de tristeza, sorrio
Por tudo que vivi e passei, por tudo que tenho a contar...
Pessoas vem e vão e é difícil acompanhar ao certo quem realmente está.
Talvez na verdade ninguém seja permanente
Apenas há momentos e momentos.
Pessoas...
Quanto mais as conheço, mais desconheço,
Mais me encontro no fundo de um copo com gelo e limão
No balcão de um bar manjado da cidade
Onde minha única certeza é mergulhar na fumaça
E quem sabe assim viajar pra longe...
Amigos, por mais perto que estejamos, o mundo gira
E a saudade sempre estará presente nos corações de carne e sangue
Mas na minha casa, seja onde for, sempre haverão dois copos
E na minha carteira, um tostão pra mais uma dose...