terça-feira, 7 de julho de 2015

Antídoto
















A chuva novamente bate em minha janela
Meu coração se contrai de saudade e solidão
Meu corpo sofre a abstinência do teu
Tudo está tão frio e cinza
Um aperto toma conta do meu peito
Como se duas mãos apertassem minha garganta
A chuva escorre pelo meu rosto
E novamente sangro a tua dor
Sou armadura para o teu corpo
Escudo para a espada que dilacera teu coração
Pulo na tua frente para por ti tomar o tiro
Mato a mim mesma pra te sobreviver
Me entrego à dor pra te curar
Minhas lágrimas correm pra te ver sorrir
Meu corpo sofre pra fortalecer o teu
Meu sangue é teu antídoto
E meu corpo segue caído pro teu se levantar
Na espera que nossos tempos se encontrem
Para que eu possa um dia te amar